segunda-feira, 8 de setembro de 2008

... do menu requintado da casa do Dudu.

Contentar-me-ei com macarrão e molho vermelho, pois ao contrário do Dudu, não tenho molho pesto com anchôvas cortadas em cubos milimetricamente iguais.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

... do inesquecível professor Niemeyer.

Segundo dia de SIP e a magia já não paira no ar.
Eu explico: junte a TPM da senhora Psicopedagoga - ou sei lá que diabo de pedagoga ela é - , um palestrante prepotente que consegue estragar uma profissão túdibão simplesmente contando como ele e a IBMEC são as últimas Coca-Colas do deserto, palestrantes experts na técnica do brotamento - e o que é pior, no dia errado - e o fato de que, de fato, o aumento na comissão não foi assim tão melhor pra nós, uma vez que com muita gente, várias gentes ficam sem nada pra fazer sem a menor culpa. O que causa problemas posteriores que cedo ou tarde cairão nos ombros do Grêmio (lê-se ramo da comissão ao qual eu pertenço).

No mais, foi um dia produtivo. Vi boas palestras, sem contar com o querido professor que dá nome a esse post - que não fala nada que preste mas até que teve bom gosto na hora de escolher a profissão -, o Prince Charming das Relações Internacionais, senhor doutor professor Niemeyer da IBMEC, clap clap.
A palestra em si não foi das melhores, por conta da concentração de amor próprio do Nie, diga-se de passagem, mas eu saí do auditório com os dois pulsos intactos, ou seja, 'Relações Internacionais é uma profissão dos deuses' (palavras do próprio), pois conseguiu arranjar um alfinete pra furar o ego inflado do amado Meyer e passar uam boa mensagem aos espectadores.
E jornalismo, bom, é jornalismo, né? A moça quebrou tudo, seguiu o roteirinho dela e deu conta do recado.
Oceanografia deve ser uma dádiva disfarçada de emprego. Mas ainda sou mais vender caneta na porta do ENEM e viver o resto do ano com os frutos de meu árduo dia de trabalho.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

... da lição de vida que é a odontologia.

Fiquem tranquilos, explicarei o título (tentarei, ao menos).

Hoje começou a SIP (Semana de Informação Profissional), que mais do que informar profissionalmente, serve pra que a gente perca aula, coma pães doces e corra de um lado pro outro usando camisetas do tipo '- Posso ajudar?'.
Começou bem, com o aumento da comissão tudo ficou mais tranquilo. Mais gente pra desenvolver cabelos brancos precoces enquanto eu como.

Vi palestras muito boas, e isso é meio raro (disse a Senhora experiente nas SIP's, partindo para sua segunda participação). Comecei com cinema, por livre e espontânea vontade, depois segui pra odontologia por conta da minha função na comissão: fazer os palestrantes se sentirem queridos, sedutores e desejados. Fato importante: ao final da de odontologia, não me arrependi nem um pouco de ter continuado lá mesmo com a sala cheia.
A questão é que nenhuma das duas foi muito sobre a profissão em si. Mentira, lógico que foram, mas elas me 'tocaram' de outra forma.
Os dois amiguinhos palestrantes disseram que o mais importante é fazer o que se gosta, '-Faça algo que ama e você não terá que trabalhar nunca', eles diziam. '-Meu querido, se você gosta de tocar violão. Vá, toque, se esforce. Todo trabalho feito com amor será reconhecido e recompensado.'
Não foram palestras sobre profissão. Eles não explicaram, entre um suspiro de cansaço e outro, seus empregos. Eles dividiram conosco o prazer que é viver do que se gosta. Falaram cheios de orgulho e com brilho no olhar sobre seus dias, foi uma lição de vida. Ainda mais pra mim, perdida nesse caos de '-E aí, já sabe o que vai fazer no vestibular?'. Não, não sei, e francamente, garanto que minhas opções não são o que essas pessoas querem como resposta. Mas, enfim, são as minhas opções, aquelas que fazem meus olhos brilharem.

Quanto ódio gratuito...

domingo, 31 de agosto de 2008

... da tortura que é um domingo.

Eu poderia listar uns 57 motivos pra justificar esse título, mas vou me limitar a apenas um: domingo é véspera de segunda-feira, e segunda-feira tem aula.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

... do Quinto Elemento.

Já é sabido que eu e minha babãe somos, praticamente, duas Angelinas Jolies do mundo felino, né? - Na verdade não só do mundo felino, mas como começamos a prole com um ser miante, fica meio difícil adotar seres de outras correntes onomatopáicas ((?)) - Defensoras dos fracos, oprimidos, e principalmente abandonados, adotaríamos tudo que tem quatro patas e uma língua peluda, mas como nem tudo são flores, ração não dá em árvores e minha irmã não é flor que se cheire, tentamos nos controlar.
A questão é que há três anos ( desde o Mio, esqueleto peludo que ficou por aqui uns dias até estar apto para conhecer seu novo doce lar ) eu e minha babãe não fazíamos uma 'loucura' dessas. Quer dizer, são quatro gatos, agora quatro e um quarto, em breve cinco.
Já fazia um tempo que minha mãe comentava do tal 'cinzinha', e anteontem ela não resistiu, e acatada por mim, trouxe o saquinho de pulgas pra casa. A coisa mais lindinha, doce e fedida do Centro da cidade.
Não que isso seja interessante pra vocês, mas é só pra eu não esquecer, caso ele encontre um outro doce lar.

E pra constar, o Fidel e a minha mão. Pra dar uma idéia das medidas do rapaz


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

... que eu quase terminei uma borracha.

Mas meu ano e meio de trabalho árduo e preocupação constante foram em vão.
Ontem, na sala mal-assombrada da aula à tarde, ela, minha Rosinha, foi sequestrada. Cartazes (divulgando a valiosa recompensa) serão espalhados em breve. Os culpados serão encontrados e cruelmente torturados.

No caso de não voltar a vê-la: Rosinha, foi um prazer inenarrável apagar os rabiscos da vida ao seu lado. Você era um dos meus maiores orgulhos, a vida quase não faz sentido agora. Sempre seremos lembradas como a menina que quase terminou uma borracha, e a borracha que quase foi terminada pela menina. Descanse em paz.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

... de quando você deixou de ser segredo.

Hoje, excepcionalmente, não escreverei pra mim. Escreverei pra você, meu caro blog.

Há alguns dias você deixou de ser 'segredo'. Saiu da segurança do mundo das amigas que também tem blog e foi pro mundo dos outros amigos. E eu neguei, relutei, admiti, corei e afinal, aceitei. É o preço a se pagar, não?
Pois bem, estou aqui hoje escrevendo pra você, meu querido, pra dizer que, de uma forma ou de outra, seremos sempre eu e você.
Prometo me esforçar pra que esse fato não mude nossa relação, meu refúgio. Nós sabemos que será difícil, mas me esforçarei. E farei o possível pra que você não volte a cair no esquecimento.

É isso, meu querido, não se sinta desprotegido.
Aquele abraço.

domingo, 3 de agosto de 2008

... do dia em que eu conheci a Urca.

Quem é vivo sempre aparece, saudações!

A adolescência é realmente uma fase cri-cri da existência humana. A minha tem me proporcionado doses cavalares de crises de identidade, e a de ontem foi chuchu-beleza. Mas reclamações à parte, vim aqui pra contar sobre meu domingo bonito, que começou depressivo, entre resquícios da crise de ontem e um céu cinzento.
Eis que minha vovó brotou aqui em casa, sedenta por atenção. Dona Marianne, sedenta por satisfazer a sede de sua mãe, sugeriu que fossemos todas à Urca, pois é 'um lugar sem igual', segundo a própria. Como uma boa senhora de 86 anos, Isaura recusou a novidade, e acabamos indo ao Fellini nosso de cada domingo. No caminho de volta bateu um Sudoeste emocional e rumamos pra Urca.
Mano cabuloso, aquilo lá é que é vida. Casinhas coloridas por todos os lados, construções lindas e conservadas, gente feliz e à vontade pelas ruas, caminhando tranquilamente, como se nada mais houvesse... Sem falar das paisagens que são dignas de serem emolduradas.

Logo que chegamos, minha mãe disse '-Paola, Urca; Urca, Paola.'.
Pois é, Urca, foi um prazer!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

...que o açaí do Beach Sucos Leblon é tenebroso.

E olha que eu não sou de recusar açaí não...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

...que às vezes faz bem.

Olá, moscas!

Eu me lembro bem de quando era pequena e via minha irmã parindo ouriços pela orelha por causa das provas. De quando eu ouvia as pessoas reclamarem da falta de tempo, do excesso de coisas a fazer e achava que a vida delas devia ser muito legal.
'Pessoas importantes' eu pensava, e voltava logo pro meu canto no chão da sala, aonde meus bonequinhos viviam muito bem, obrigada!

Hoje, concluo que elas não eram pessoas importantes. Eram pessoas grandes. E que eu, na flor dos meus 16 aninhos estou começando a ser também.
Quer dizer, eu to no segundo ano; quase fim da minha vida escolar e quase começo da minha vida adulta. É esse 'quase' que me irrita. Estou quase pronta pra decidir o que vou fazer pro resto da minha vida. Estou quase no topo da hierarquia escolar. Quase.

(Só pra constar que eu ainda existo.)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

...que... Esqueci!

Bem amigos da rede Blogger, quem é vivo sempre aparece e blá blá blá.

Não vou me desculpar pela ausência, até porque encará-la-ei como um favor a vocês, queridos leitores. Já que, segundo meu próprio genitor, meus escritos andam cada vez mais parecidos com os de uma velha de 87 anos com três pontes de safena e dentadura larga.

Sim papai, estou ranzinza, sem paciência, e descrente na magia da vida. Mas a boa notícia é que, uma vez ciente de tudo isso, posso fazer algo pra reverter o quadro e a melhor notícia é que: ESTOU FAZENDO!
Resolvi que vou me esforçar pra ser uma pessoa melhor. Vou voltar a ter paciência com tudo e todos, respirar fundo e cantar uma linda canção antes de jurar morte lenta e sanguinolenta àqueles que me tiram do caminho da luz, abolir os palavrões e adotar palavras cultas e delicadas, entre outras pequenas coisas que farão de mim e dos amiguinhos à minha volta pessoas mais felizes, iêi!

No mais, sem mais. Só vim pra dar uma satisfaçãozinha e sabe como é, 'pra não esquecer'...
Aquele abraço.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

...que eu tenho um blog.

(Créditos à Paula Rangel, tanto pelo título quanto pela lembrança.)

Pois é, só pra eu não esquecer que eu tenho um blog (falido, mas ainda assim um blog) estou aqui e agora. Minha ausência deve-se ao fato de que não estou inspirada e/ou satisfeita com meus últimos escritos, mas ainda assim, o mundo continua girando, os ônibus andam e as provas chegam.
E especialmente hoje eu devo minha falta de inspiração (respiração, bons modos e amor-próprio) a essas digníssimas.
Minhas idéias subversivas a respeito da escola e afins não são novidade, caro leitor.

Não gosto do método de ensino atual, não gosto da cobrança, da falta de individualidade pregada e de tantas outras façanhas escolares que me tiram o sono. Mas as vésperas da prova de física me pergunto por que diabos eu não gosto, ou ao menos, por que diabos eu deveria gostar?
Acho tudo isso tão mecânico, tão desnecessário, quer dizer, e se o grande ideal da minha vida for fritar ovo num boteco de esquina? E se na verdade, meu maior desejo for largar tudo, mandar o vestibular às favas e viajar? Conhecer lugares que nem em 10 anos de geografia eu teria acesso, ou pessoas tão complexas que nem o Cláudio com todo seu sex-appeal fosse capaz de explicar.
Nessas horas eu me pergunto pra que eu preciso de tanta coisa que eu não pedi pra aprender, e que sinceramente, eu nem aprendo. Se muito decoro pra prova do dia seguinte e olhe lá.
Nessas horas eu me pergunto mais ainda, pra que química? Pra que português? Na hora do vamo ver garanto que o carbono não vai me emprestar uma das quatro ligações dele, ou que o sujeito não vai me servir de nada.

Enfim, quando eu for presidente do Brasil (ou rainha do mundo, tanto faz) tudo vai ser diferente...
Aquele abraço.

terça-feira, 15 de abril de 2008

...que um dia me ensinaram que a missão do ser-humano é evoluir.

Um dia, ou melhor, uma noite, eu resolvi abrir mão de todo o meu pré-conceito contra os professores de matemática (e derivados) e ouvir o que aquele bigodudo tinha a dizer. E olha, não me arrependi.
Naquele dia ele deixou de ser só o professor maluco, e passou a ser um dos seres por quem eu tenho mais admiração. Sério, se eu fosse personagem de um filme de artes marciais ele seria, sem dúvidas o velhinho barbudo que me ensinaria a pegar a mosca sem nem ficar ofegante.

Sem mais delongas o caso é que ele me ensinou que a grande missão dos humanos é evoluir. E desde então eu me esforço pra cumprir minha parte.

Mas o que é evolução? Pra mim a evolução é uma questão comportamental, até espiritual, eu diria.
Pois bem, a cada dia eu tento, ou tento tentar, conciliar as sábias palavras do barbudo com a frase de um outro barbudo que foi, possivelmente, um dos seres mais evoluídos que já passou por esse mundo. 'Gentileza gera gentileza', dizia ele. Simples, bonitinho e atê bastante clichê, mas é incrível o poder da gentileza quando posta em prática. E se a evolução tiver guardada num potinho, no alto de um prédio de seis andares com escadas escuras, a tal da gentileza vai ser um ótimo elevador.
Isso que dá ir a uma palestra no auditório semi-Kinoplex do Sto. Agostinho...

No mais, eu devia fazer yoga de pé de pato e biquíni e viva o dia L contra o precondeito!
Aquele abraço.

domingo, 13 de abril de 2008

...que eu sei escrever.

Passei tanto tempo sem bombardear o mundo cibernético com minhas bobagens que já nem sei mais como se faz isso.

A bobagem de hoje é o item nº 2 da lista de coisinhas que tiram a Paola do sério (só perde para essa nova mania arrebatadora de colocar nome e sobrenome no nick do MSN. Mas isso é outra bobagem que gera um outro post), o fanatismo extremo e súbito por futebol.

Por que diabos o mundo todo resolveu vestir, beijar (e tirar fotos disso como se fosse a coisa mais natural do mundo; '-Bom dia escudo alvi-negro! O Sol está brilhando pra você!') e jurar amor eterno às camisetas? Eu não tenho nada contra o amor sincero ao futebol, acho até bem tocante ver a galera conversando, torcendo e sofrendo pelo time, queria entender o bastante pra poder fazer tudo isso. Mas o que me enoja é essa moda maldita que diz que o futebol é cool e faz todas aquelas pessoas que não ligam a mínima pros onze infelizes que correm atrás da bola (uau, eu sei que são onze!) , ou pros outros mil que vibram na arquibancada, e só decidem usar a porra do título de torcedor pra parecerem descolados.

É uma pena realizar que eu não sou mais uma pessoa tão amável e tolerante como antes, e que escrevo indignadamente sobre assuntos tão comoventes e capazes de mudar o mundo.
Ah, o futuro da humanidade...

sábado, 12 de abril de 2008

Só pra eu me explicar.

Pois bem, depois de toda a insistência, resistência e desistência, eis a experiência.

Depois de tanto ódio pelas mentes abusadas que fizeram uso inadequado de meus títulos tri-criativos antes de mim;
depois de todo o ódio precoce do blogger.com;
depois de passar noites em claro tentando bolar um nome que pudesse ser facilmente associado a mim, ou ao meu objetivo com esse blog, cá estou.
A idéia do 'Só pra eu não esquecer', partiu, antes de mais nada, do desenho dos 101 Dálmatas que eu via quando ainda era um mini-humano feliz. Cruela Cruel, do alto de sua crueldade gravava lembretes para si mesma, e esses começavam com 'só para eu não esquecer'.
Essa frase ficou guardada no meu subconsciente, e resolveu vir à tona hoje, depois da praia com a babãe.
Enfim, 'Só pra eu não esquecer' serve pra que eu não esqueça das coisas, durd.
Dos acontecimentos importantes, dos meus objetivos, das minhas reminiscências, das minhas maluquices, do meu caro leitor/genitor, e também daquelas coisas banais que a gente escreve naqueles papeizinhos amarelos que grudam, mas como comigo eles nunca grudam, tratarei de escrever aqui coisas do tipo 'comprar desodorante e escova de dentes'.

Pois é, vou comprar desodorante e escova de dentes.
Aquele abraço.