domingo, 31 de agosto de 2008

... da tortura que é um domingo.

Eu poderia listar uns 57 motivos pra justificar esse título, mas vou me limitar a apenas um: domingo é véspera de segunda-feira, e segunda-feira tem aula.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

... do Quinto Elemento.

Já é sabido que eu e minha babãe somos, praticamente, duas Angelinas Jolies do mundo felino, né? - Na verdade não só do mundo felino, mas como começamos a prole com um ser miante, fica meio difícil adotar seres de outras correntes onomatopáicas ((?)) - Defensoras dos fracos, oprimidos, e principalmente abandonados, adotaríamos tudo que tem quatro patas e uma língua peluda, mas como nem tudo são flores, ração não dá em árvores e minha irmã não é flor que se cheire, tentamos nos controlar.
A questão é que há três anos ( desde o Mio, esqueleto peludo que ficou por aqui uns dias até estar apto para conhecer seu novo doce lar ) eu e minha babãe não fazíamos uma 'loucura' dessas. Quer dizer, são quatro gatos, agora quatro e um quarto, em breve cinco.
Já fazia um tempo que minha mãe comentava do tal 'cinzinha', e anteontem ela não resistiu, e acatada por mim, trouxe o saquinho de pulgas pra casa. A coisa mais lindinha, doce e fedida do Centro da cidade.
Não que isso seja interessante pra vocês, mas é só pra eu não esquecer, caso ele encontre um outro doce lar.

E pra constar, o Fidel e a minha mão. Pra dar uma idéia das medidas do rapaz


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

... que eu quase terminei uma borracha.

Mas meu ano e meio de trabalho árduo e preocupação constante foram em vão.
Ontem, na sala mal-assombrada da aula à tarde, ela, minha Rosinha, foi sequestrada. Cartazes (divulgando a valiosa recompensa) serão espalhados em breve. Os culpados serão encontrados e cruelmente torturados.

No caso de não voltar a vê-la: Rosinha, foi um prazer inenarrável apagar os rabiscos da vida ao seu lado. Você era um dos meus maiores orgulhos, a vida quase não faz sentido agora. Sempre seremos lembradas como a menina que quase terminou uma borracha, e a borracha que quase foi terminada pela menina. Descanse em paz.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

... de quando você deixou de ser segredo.

Hoje, excepcionalmente, não escreverei pra mim. Escreverei pra você, meu caro blog.

Há alguns dias você deixou de ser 'segredo'. Saiu da segurança do mundo das amigas que também tem blog e foi pro mundo dos outros amigos. E eu neguei, relutei, admiti, corei e afinal, aceitei. É o preço a se pagar, não?
Pois bem, estou aqui hoje escrevendo pra você, meu querido, pra dizer que, de uma forma ou de outra, seremos sempre eu e você.
Prometo me esforçar pra que esse fato não mude nossa relação, meu refúgio. Nós sabemos que será difícil, mas me esforçarei. E farei o possível pra que você não volte a cair no esquecimento.

É isso, meu querido, não se sinta desprotegido.
Aquele abraço.

domingo, 3 de agosto de 2008

... do dia em que eu conheci a Urca.

Quem é vivo sempre aparece, saudações!

A adolescência é realmente uma fase cri-cri da existência humana. A minha tem me proporcionado doses cavalares de crises de identidade, e a de ontem foi chuchu-beleza. Mas reclamações à parte, vim aqui pra contar sobre meu domingo bonito, que começou depressivo, entre resquícios da crise de ontem e um céu cinzento.
Eis que minha vovó brotou aqui em casa, sedenta por atenção. Dona Marianne, sedenta por satisfazer a sede de sua mãe, sugeriu que fossemos todas à Urca, pois é 'um lugar sem igual', segundo a própria. Como uma boa senhora de 86 anos, Isaura recusou a novidade, e acabamos indo ao Fellini nosso de cada domingo. No caminho de volta bateu um Sudoeste emocional e rumamos pra Urca.
Mano cabuloso, aquilo lá é que é vida. Casinhas coloridas por todos os lados, construções lindas e conservadas, gente feliz e à vontade pelas ruas, caminhando tranquilamente, como se nada mais houvesse... Sem falar das paisagens que são dignas de serem emolduradas.

Logo que chegamos, minha mãe disse '-Paola, Urca; Urca, Paola.'.
Pois é, Urca, foi um prazer!