domingo, 18 de outubro de 2009

Só pra eu não esquecer mesmo.

"Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar
primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois."
(Mario Quintana)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

...das minhas férias (suínas) prolongadas.

Olá, moscas!
Engraçado, fiz um Twitter, não caí de amores e me deu saudade do blog.
Ganhei duas semanas de férias pra não me emporcar e enquanto meus amiguinhos já estão 'de saco cheio de férias' (palavras dos mesmos), eu cruzo os dedos antes de abrir qualquer e-mail do colégio torcendo pra que seja mais um adiamento. Não me apedrejem, eu sei que cada adiamento representa mais alguns dolorosos dias de aula em dezembro/janeiro/qualquer outro espaço de tempo em que eles possam encaixar umas aulinhas, mas não consigo ser sensata quando se trata de trocar provas por horas de sono a mais. Todo mundo já tá meio em pânico, e eu to só apavorada por enquanto. Acho que é porque eu não tenho grandes ambições acadêmicas pro final desse ano, tipo, nenhuma faculdade que eu almeje desde os 7 anos. Fica meio difícil dar o sangue pra subir a escada se você não vê nenhum pote de morango com Nutella no final da mesma.

Aquele abraço, moscas!

segunda-feira, 23 de março de 2009

... do dia que minha segunda casa foi violada.

Já faz um tempo que não dou as caras, mas hoje resolvi ser fiel ao propósito inicial desse blog: não me deixar esquecer de acontecimentos "importantes".

Eis que as conversas sobre os diversos tiroteios do fim de semana e os barulhos de tiro do almoço se transformaram em tensão, agonia, telefonemas e caras espantadas.
O segundo round começara, só que dessa vez o ringue era uma rua muito conhecida por cada um de nós, o backstage então, nem se fala.

Eis que nossa segunda casa virou esconderijo.

Eis que dentre amigos, crianças e coordenadores, surge uma figura diferente. Um senhor seu moço que à primeira vista parecia apenas um funcionário apressado, mas ao se aproximar mostrava o barro e os machucados que seguidos pelo método inusitado de atravessar o portão deixavam clara sua função ali. Escapar.
Um senhor seu moço bandido, dentro do meu colégio. Sua passagem não durou muito, mas foi marcante.

Eis que depois disso não houve muitas novidades. Só uns amigos amedrontados, uns coordenadores muito bem preparados, uns todos bem, e um sentimento bizarro.

É horrível perceber que foi necessário chegar a esse ponto pra perceber o quão sério é isso tudo.

É horrível ouvir '-Já to acostumado com isso.' ao perguntar se alguém está com medo.

É horrível ver algo tão indesejado escancarar a porta e entrar no lugar menos 'entrável' do mundo.

E é ainda mais horrível saber que hoje foi horrível. Mas que daqui a uns dias tudo isso vai virar só mais uma lembrança pra mim, e continuar sendo uma realidade pra tantos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

... do primeiro dia de aula do meu último ano no colégio.

Pra começar, nem acredito que cheguei ao terceiro ano.
Não por não acreditar na minha capacidade, pois mesmo com alguns tombos e tropeços ao longo do caminho, sempre dei o melhor de mim. E sim por simplesmente não conseguir me ver nessa posição. A senhorita Segundo Grau sempre foi a minha irmã, e agora, cá estou eu, no último ano.
As novidades são muitas, algumas já esperadas, outras nem tanto. E mesmo no primeiro dia, essa série já fez questão de mostrar a que veio. Já dá pra sentir a pressão que por enquanto não machuca. Não é cobrança, e sim muita fé de muita gente depositada nos nossos jovens ombrinhos (ainda queimados pelo Sol das férias, uhauhauah).

Por enquanto é isso, era só pra eu não esquecer mesmo.