quinta-feira, 24 de abril de 2008

...que eu tenho um blog.

(Créditos à Paula Rangel, tanto pelo título quanto pela lembrança.)

Pois é, só pra eu não esquecer que eu tenho um blog (falido, mas ainda assim um blog) estou aqui e agora. Minha ausência deve-se ao fato de que não estou inspirada e/ou satisfeita com meus últimos escritos, mas ainda assim, o mundo continua girando, os ônibus andam e as provas chegam.
E especialmente hoje eu devo minha falta de inspiração (respiração, bons modos e amor-próprio) a essas digníssimas.
Minhas idéias subversivas a respeito da escola e afins não são novidade, caro leitor.

Não gosto do método de ensino atual, não gosto da cobrança, da falta de individualidade pregada e de tantas outras façanhas escolares que me tiram o sono. Mas as vésperas da prova de física me pergunto por que diabos eu não gosto, ou ao menos, por que diabos eu deveria gostar?
Acho tudo isso tão mecânico, tão desnecessário, quer dizer, e se o grande ideal da minha vida for fritar ovo num boteco de esquina? E se na verdade, meu maior desejo for largar tudo, mandar o vestibular às favas e viajar? Conhecer lugares que nem em 10 anos de geografia eu teria acesso, ou pessoas tão complexas que nem o Cláudio com todo seu sex-appeal fosse capaz de explicar.
Nessas horas eu me pergunto pra que eu preciso de tanta coisa que eu não pedi pra aprender, e que sinceramente, eu nem aprendo. Se muito decoro pra prova do dia seguinte e olhe lá.
Nessas horas eu me pergunto mais ainda, pra que química? Pra que português? Na hora do vamo ver garanto que o carbono não vai me emprestar uma das quatro ligações dele, ou que o sujeito não vai me servir de nada.

Enfim, quando eu for presidente do Brasil (ou rainha do mundo, tanto faz) tudo vai ser diferente...
Aquele abraço.

2 comentários:

Camila disse...

Quer comprar um imã?

Bela Stille disse...

CONCORDO PLENAMENTE!

e ah! está adicionadíssima aos meus favoritos!